CRISES E IMPASSES DO MUNDO CONTEMPORÂNEO


Segundo o historiador Eric Hobsbawm, a Primeira Guerra Mundial abre um novo período na história da humanidade, que ele caracterizou com “era dos extremos”. Pode-se afirmar que a principal razão do conflito mundial iniciado em 1914 foi:


a brusca queda do comércio internacional que colocou em evidência a fragilidade do sistema capitalista.


o choque dos imperialismos, de raízes econômicas, mas que se expressou de forma política e militar.


o conflito religioso, de raízes políticas, mas que se expressou militarmente pela corrida armamentista.


a crise econômica que afetou significativamente o campo político e social das nações europeias.


o revanchismo nacionalista, de origem étnica, mas que se expressou através da expansão colonialista.

Segundo Keynes, para criar demanda, as pessoas deveriam obter meios para gastar. Uma conclusão daí decorrente é que os salários de desemprego não deveriam ser considerados simplesmente como débito do orçamento, um meio por intermédio do qual a demanda poderia aumentar e estimular a oferta. Além do mais, uma demanda reduzida significava que não haveria investimento suficiente para produzir a quantidade de mercadorias necessárias para assegurar o pleno emprego. Os governos deveriam, portanto, encorajar mais investimentos, baixando as taxas de juros, bem como criar um extenso programa de obras públicas, que proporcionaria emprego e geraria uma demanda maior de produtos industriais.

O texto refere-se a uma teoria cujos princípios estiveram presentes:


na criação da Comunidade Econômica Europeia, organização que visa o livre comércio entre os países.


no Plano Marshall, cujo objetivo era recuperar a economia europeia através de maciços investimentos.


no livro O CAPITAL, onde se encontram os princípios básicos que fundamentam o socialismo marxista.


no "New Deal", planejamento econômico baseado na intervenção do Estado, elaborado devido à crise de 1929.


na obra MEIN KAMPF, que desenvolveu os fundamentos do nazismo: ideia da existência da raça ariana.

O Plano Marshall, aplicado pelo governo norte-americano após a Segunda Guerra Mundial, visava: 


a recuperação econômica da Europa para neutralizar o expansionismo soviético. 


conceder apoio político e econômico aos países do Terceiro Mundo. 


ratificar o Tratado do Atlântico Norte. 


a formulação de princípios que impediam a intervenção dos EUA nas questões internacionais.


a preservação da paz mundial com a formação da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Segundo Keynes, para criar demanda, as pessoas deveriam obter meios para gastar. Uma conclusão daí decorrente é que os salários de desemprego não deveriam ser considerados simplesmente como débito do orçamento, um meio por intermédio do qual a demanda poderia aumentar e estimular a oferta. Além do mais, uma demanda reduzida significava que não haveria investimento suficiente para produzir a quantidade de mercadorias necessárias para assegurar o pleno emprego. Os governos deveriam, portanto, encorajar mais investimentos, baixando as taxas de juros, bem como criar um extenso programa de obras públicas, que proporcionaria emprego e geraria uma demanda maior de produtos industriais.

O texto refere-se a uma teoria cujos princípios estiveram presentes:


no livro O Capital, onde se encontram os princípios básicos que fundamentam o socialismo marxista.


na criação da Comunidade Econômica Europeia, organização que visa o livre comércio entre os países.


na obra Mein Kampf, que desenvolveu os fundamentos do nazismo: ideia da existência da raça ariana.


no Macarthismo, cujo objetivo era a repressão dos opositores do regime e das políticas norte-americanas.


no "New Deal", planejamento econômico baseado na intervenção do Estado, elaborado devido à crise de 1929.

A solução americana para a crise de 1929 caracteriza-se como:


uma saída nacional que acentua o papel dirigente do Estado em determinados setores econômicos, conhecida como "New Deal".


a introdução, na cultura americana, de valores europeus através da incorporação de tecnologia à economia americana e de alternativas de seguridade total.


o resultado da insatisfação da sociedade americana com relação aos princípios liberais assumidos pelos partidos de esquerda que se vinculavam ao governo.


o processo de busca de alternativas socialistas para a crise do capitalismo com a mudança de regime político.


o resultado das pressões comunistas sobre o governo americano, que acaba assumindo, como política, a eliminação dos interesses privados na economia.

Considere o trecho abaixo:

(...) apesar da retórica apocalíptica de ambos os lados, mas sobretudo do lado americano, os governos das duas superpotências aceitaram a distribuição global de forças no fim da Segunda Guerra Mundial, que equivalia a um equilíbrio de poder desigual mas não contestado em sua essência. (HOBSBAWM, Era dos extremos, 1995, p. 224.)

Sobre a Guerra Fria, é correto afirmar que:

I) Os Estados Unidos possuíam maior quantidade de países aliados.

II) A influência da URSS era maior quanto à extensão territorial total.

III) A propaganda foi pouco utilizada na disputa entre as duas superpotências.

Estão corretas as afirmações contidas em:


I e II.
I e III.
I, II e III.
II e III.
I.

Leia o trecho abaixo.

“Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da União Soviética, não foram um período homogêneo único na história do mundo. (...) dividem-se em duas metades, tendo como divisor de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história deste período foi reunida sob um padrão único pela situação internacional peculiar que o dominou até a queda da URSS” (HOBSBAWM, Era dos Extremos, 1996).

Após a Segunda Guerra Mundial, consolidou-se uma ordem político-econômica internacional que expressou o(a):


liderança política mundial da China Comunista através de sua participação na ONU.
supremacia política e militar da Europa Ocidental.
subordinação neocolonial dos países árabes e da América Latina.
hegemonia econômica mundial das ex-nações imperialistas, tais como a Inglaterra e a França.
conflito político e ideológico entre a União Soviética e os Estados Unidos.

Em discurso de 1947, Harry Truman, presidente dos Estados Unidos, afirmou:

“Um dos modos de vida se baseia na vontade da maioria e distingue-se pelas instituições livres, pelo governo representativo (...)”.

O segundo modo de vida baseia-se na vontade de uma minoria, imposta pela força à maioria (...).

Na visão de Truman, o “segundo modo de vida” refere ao:


capitalista.
neoliberal.
comunista.
anarquista.
fundamentalista.

Após a Segunda Guerra Mundial, assiste-se a um processo expansão da industrialização de várias partes do mundo. Sobre o modelo fordista-taylorista de organização do trabalho que acompanhou esse processo, analise as alternativas abaixo:

I) Os princípios fordistas visam à produção em série de produtos personalizados de acordo com as demandas do mercado consumidor.

II) A parcialização do trabalho implementada no fordismo fez com que o trabalho executado pelos operários se tornasse mais agradável e menos extenuante.

III) A parcialização fordista ganhou impulso e maior eficiência com a introdução da linha de montagem acoplada à esteira mecânica.

IV) O taylorismo pregava a necessidade de um rígido controle e fiscalização da atividade dos operários.

Estão corretas as afirmações contidas em:


I, II e III.
II e IV.
I, II, III e IV.
III e IV.
I e III.

"É lógico que os EUA devem fazer o que lhes for possível para ajudar a promover o retorno ao poder econômico normal no mundo, sem o que não pode haver estabilidade política nem garantia de paz" (Plano Marshall 5. VI. 1947).

Sobre o Plano Mashall, pode-se afirmar que ele:


pretendia deter as ameaças soviéticas sobre os países do Oriente Médio, cuja produção de petróleo era vital para as economias ocidentais.
garantia, aos norte-americanos, o retorno a uma política isolacionista, voltada unicamente para os seus interesses internos.
era um instrumento decisivo na luta contra o avanço do comunismo sobre a Europa arrasada pela guerra.
representava uma retomada da política americana do “Big Stick” em relação à América Latina.
assegurava a expansão e a penetração de capitais  norte-americanos na sua área de influência, com prioridade para os países da América Latina.
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